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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Um lugar...

Quisera ter asas para voar
Ao lugar que meu coração sonha...
Tivesse eu o poder de parar o tempo,
Seria ele todo
O abraço que roubou um pouquinho de mim
Ao me devolver...
As palavras seriam levadas pelo vento
Se a distância persistisse.
Não posso não existiria...
Estaria sempre perto.
Permita-me voar
Através das palavras.
Elas me levam onde
Por agora, não posso chegar...
Rompendo com todo rompimento
O coração de Deus
Tornou-se lugar de reencontro.
Lá não há distâncias,
Pois os sentimentos puros
Reconhecem-se,
Sabem de onde vieram
Por isso na saudade
Para lá retornam.

 p.s. sem mais

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Outonos e Primaveras

Primavera é tempo de ressurreição. A vida cumpre o ofício de florescer ao seu tempo. O que hoje está revestido de cores precisou passar pelo silêncio das sombras. A vida não é por acaso. Ela é fruto do processo que a encaminha sem pressa e sem atropelos a um destino que não finda, porque é ciclo que a faz continuar em insondáveis movimentos de vida e morte. O florido sobre a terra não é acontecimento sem precedências. Antes da flor, a morte da semente, o suspiro dissonante de quem se desprende do que é para ser revestido de outras grandezas. O que hoje vejo e reconheço belo é apenas uma parte do processo. O que eu não pude ver é o que sustenta a beleza.

A arte de morrer em silêncio é atributo que pertence às sementes. A dureza do chão não permite que os nossos olhos alcancem o acontecimento. Antes de ser flor, a primavera é chão escuro de sombras, vida se entregando ao dialético movimento de uma morte anunciada, cumprida em partes.

A primavera só pode ser o que é porque o outono lhe embalou em seus braços. Outono é o tempo em que as sementes deitam sobre a terra seus destinos de fecundidade. É o tempo em que à morte se entregam, esperançosas de ressurreição. Outono é a maternidade das floradas, dos cantos das cigarras e dos assovios dos ventos. Outono é a preparação das aquarelas, dos trabalhos silenciosos que não causam alardes, mas que mais tarde serão fundamentais para o sustento da beleza que há de vir.

São as estações do tempo. São as estações da vida.

Há em nossos dias uma infinidade de cenas que podemos reconhecer a partir da mística dos outonos e das primaveras. Também nós cumprimos em nossa carne humana os mesmos destinos. Destino de morrer em pequenas partes, mediante sacrifícios que nos faz abraçar o silêncio das sombras...

Destino de florescer costurados em cores, alçados por alegrias que nos caem do céu, quando menos esperadas, anunciando que depois de outonos, a vida sempre nos reserva primaveras...

Floresçamos...

Autor: Padre Fábio de Melo.
Fonte: http://www.fabiodemelo.com.br/

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Nossa pequena Flor





Nossa pequena Flor...
Perfuma o dia com tua presença
Faz conhecer em teu sorriso
A beleza que desenhou o Criador...

Nossa pequena Flor,
Já não é tão pequenina.
Cresce em graça e busca sabedoria.
Sempre pronta para oferecer seu ombro
Amigo, irmão, animador,
Sincero...
Dizendo: coragem, tente, lute!

Esta pequena Flor.
Que muitas vezes quem precisa de colo.
De um afago, um carinho, um olhar...
Carrega consigo sementes de alegria,
De personalidade forte, de esperança...

Não se entristeça se um ou dois espinhos
Se deixarem notar.
Eles serão caminhos que te farão
Ser mais compreensiva, mais doce
Com os espinhos de outras flores
Que certamente encontrará pelo caminho.
Revelarão que o verdadeiro carinho
Os suavizará.

Pequena Flor,
A quem podemos chamar pelo nome
Manu...
Em cada pétala sonhada por Deus!
Obrigada por fazer parte de nosso jardim.

Parabéns!
Deus te abençoe hoje e sempre.
Amo-te.
p.s. sempre.




domingo, 11 de novembro de 2012

Chove Chuva


Escuta o canto regando a terra…

Oportuna é a sua misericórdia por ocasião da tribulação,

É como a nuvem de chuva no tempo da seca (Eclo 35,26).

Quisera eu bailar nessa água,

Sem me preocupar com o frio ou a escuridão...

Pois é noite.

Que beleza admirável revela: é chuva que vem

Em meio aos contrários...

Num tempo de seca quão preciosa é...

Tem um valor tão, tão inexplicável.

Bendita seja a diversidade

Que me faz tocar Tua misericórdia.
Meu olhar através tí se refaz...

 
É fiel o Deus que vos chamou à comunhão com

Seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor (I Cor 1,9).

Meu Deus, meu Pai, meu Senhor e meu Mestre.

Esse canto do céu...

De cada gota ao tocar o seu limite

De alguma forma me faz crer

Que é Teu jeito de ser revelar a mim...

E eu creio.

Amo Senhor, quando me falas assim,

 Por que me faz ir além.
Nada temo. Coloco-me diante de Ti.

Constrange-me Teus cuidados 
Com Seu olhar, 
Faz questão de me fazer sentir
Que estás em todo lugar
Aonde eu estiver...

A brisa me cercando de carinho.

Retiro a sandália dos pés,

Despojo-me e vou em direção as águas...

Pareço criança,

Pareço descobrir tudo de novo...

Pareço estar na chuva à primeira vez,

Quando estou sendo simplesmente eu...

Dançando na chuva,

Com olhos atentos fitando o céu...

Não é uma chuva qualquer,

É nossa chuva Pai...

Estás aqui. E se O tenho, possuo tudo.

sábado, 10 de novembro de 2012

Com o tempo a gente aprende...


O tempo
Me fez perceber
Que muitas vezes
É mais difícil se aproximar
Do que ir embora...
Quando se esqueceu
De permanecer.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

10 conselhos do Papa Bento XVI aos jovens!






1 - Conversar com Deus;
2 - Contar-lhe as penas e alegrias;
3 - Não desconfiar de Cristo;
4- Estar alegres: querer ser santos;
5 - Deus: tema de conversa com amigos;
6 - No domingo, ir à Santa Missa;
7 - Demonstrar que Deus não é triste;
8- Conhecer a fé;
9 - Ajudar: ser útil; e
10 - Ler a Bíblia.

Reflexão completa no site da canção nova através do link:
http://destrave.cancaonova.com/10-conselhos-de-bento-xvi-aos-jovens/



sábado, 3 de novembro de 2012

Medo


Preciso admitir, há uma palavra que me faz sentir medo: "Indiferença". 
Não sei se há algo que machuca mais do que isso.
Tenho medo do que causa, da distância que gera, das pontes que destrói.
Dos olhares que correm o risco de não mais se reconhecerem... 
Meu Senhor ensinou-me: " Se estais, portanto, para fazer a tua oferta diante do Altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do Altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; só então vai fazer a tua oferta (Mat 5, 23-24)".
Aqui não cabe indiferença, cabe  perdão...gera fé. 
Encurta distâncias, constrói pontes, faz o olhar não julgar mas compadecer-se. 
Se eu tivesse um pedido à fazer esta noite, seria este...
que esta Palavra recordasse aos corações com que amor 
Jesus amou a cada um de nós. E, tão logo, aprendêssemos a amar  e perdoar uns aos outros como Ele faz conosco todos os dias. 

Simplesmente Linda!!!!



Tem músicas que são assim para mim,
uma oração que compreende minh'alma.
Não é preciso muito, 
na verdade 
cada acorde,
cada encontro melodioso de notas,
a voz unindo-se ao arranjo...
torna tão divino sabe.
Espero que entenda, não é somente o som...
é seu significado mais  puro
ao expressar o que não consigo dizer,
mesmo quando quero...
Encontro paz e sinto
não saber explicar,
talvez seja um pequeno milagre 
acontecendo em mim.


"Se acalme minha alma, fique quietaSe acalme minha alma, se acalmeEspere pacientemente no SenhorSe acalme minha alma, se acalme
Quando as ondas se levantarem contra mim e o vento tenta atrair-me para longeEu estarei na montanha, seguro em Teus braços, eu cantarei eu cantarei..."


(Be Still, Kari Jobe - fragmentos)