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domingo, 11 de novembro de 2012

Chove Chuva


Escuta o canto regando a terra…

Oportuna é a sua misericórdia por ocasião da tribulação,

É como a nuvem de chuva no tempo da seca (Eclo 35,26).

Quisera eu bailar nessa água,

Sem me preocupar com o frio ou a escuridão...

Pois é noite.

Que beleza admirável revela: é chuva que vem

Em meio aos contrários...

Num tempo de seca quão preciosa é...

Tem um valor tão, tão inexplicável.

Bendita seja a diversidade

Que me faz tocar Tua misericórdia.
Meu olhar através tí se refaz...

 
É fiel o Deus que vos chamou à comunhão com

Seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor (I Cor 1,9).

Meu Deus, meu Pai, meu Senhor e meu Mestre.

Esse canto do céu...

De cada gota ao tocar o seu limite

De alguma forma me faz crer

Que é Teu jeito de ser revelar a mim...

E eu creio.

Amo Senhor, quando me falas assim,

 Por que me faz ir além.
Nada temo. Coloco-me diante de Ti.

Constrange-me Teus cuidados 
Com Seu olhar, 
Faz questão de me fazer sentir
Que estás em todo lugar
Aonde eu estiver...

A brisa me cercando de carinho.

Retiro a sandália dos pés,

Despojo-me e vou em direção as águas...

Pareço criança,

Pareço descobrir tudo de novo...

Pareço estar na chuva à primeira vez,

Quando estou sendo simplesmente eu...

Dançando na chuva,

Com olhos atentos fitando o céu...

Não é uma chuva qualquer,

É nossa chuva Pai...

Estás aqui. E se O tenho, possuo tudo.

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